RESENHA: 72 HORAS PARA MORRER - RICARDO RAGAZZO





RESENHA
Quem Leu minha resenha sobre Damas Turcas sabe que, aparentemente, a escrita dos suspenses policiais aqui no Brasil tem melhorado. E bastante.
Dessa vez trago para vocês o livro 72 horas para morrer, de Ricardo Ragazzo.
A história já se inicia com um sequestro. A vítima em questão é Agatha; namorada de Júlio Fontana, delegado e protagonista do livro. Júlio precisa encontrar sua namorada, mas tudo que o sequestrador deixou como pista foi um vídeo. Quando enfim consegue desvendar o paradeiro de Agatha, já é tarde de mais: Ela havia sido brutalmente assassinada.
Pelo vídeo, percebe-se que o assassinato foi por motivos de vingança. Mas quem será o assassino?
O problema é que enquanto investiga esse assassinato, outras pessoas próximas a ele começam a morrer, e Júlio desconfia que a próxima vítima seja sua filha. Agora, numa corrida contra o tempo, Júlio tenta desvendar esse mistério antes de perder seu bem mais precioso.
Como disse, o livro é de extrema qualidade e realmente intrigante. Mas tenho uma observação negativa sobre a obra: Talvez tenha sido despretensioso ou proposital, mas achei o personagem principal, e alguns outros, de certa forma ignorantes.
Não chega ao ponto de ser irritante, mas é frustrante, e muitas vezes eu tive de parar para me perguntar como um ser humano não consegue perceber que dois mais dois são quatro (para não dar spoilers).
Talvez o desfecho também não agrade a todos, por eu achar que não se justifica; mas a leitura em si vale a pena, e como dito, a literatura policial brasileira está progredindo e pelo que parecem, os resultados estão sendo animadores. O livro até que serve como um bom passatempo e é intrigante o suficiente para prender a atenção.
Enfim; fica a dica aí pra vocês.



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