CRÍTICA: MACBETH - AMBIÇÃO E GUERRA




CRÍTICA
De início, vale lembrar, que Macbeth é uma peça de William Shakespeare, a qual já ganhou milhões de adaptações para peças teatrais e também para o cinema. Algumas delas se tornando clássicas.
Essa semana fui ao cinema conferir o filme com o papel principal de Macbeth interpretado pelo Michael Fassbender, que, pessoalmente, considero um dos grandes atores de sua geração; e Marion Cotillard interpretando lady Macbeth.
Apesar de que, na história, não tenham sido feitas muitas modificações, adaptando quase que exclusivamente o texto original da peça e conservando até o linguajar formado pelo inglês arcaico comum das obras de Shakespeare, vale muito a pena ir ao cinema assistí-lo.
O filme ele é bastante teatral, e inúmeras vezes me senti como se estivesse no teatro assistindo a peça ser encenada, o que acaba concedendo ao filme um ritmo um pouco mais lento e, característico de Shakespeare, cheio de longos monólogos e de planos-sequências duradouros.
Um dos pontos mais altos do filme com certeza é a fotografia, com a predominância do Preto, Branco e Vermelho, em que cada cena, a cor predominante remete ao clima da conversa e as emoções das pessoas. E eles fizeram isso quase que claramente e obviamente. O branco é meio pálido quase mórbido, o vermelho vai remeter à violência e o preto vai dar um clima mais sombrio à cena.
Outro ponto alto do filme são as atuações. O Michael Fassbender teve uma atuação deslumbrante, e conseguiu passar muito bem a loucura, os medos e os impulsos do personagem. A história toda gira em torno da ambição e à ganância e que também vai tratar do destino e de como nossas ações interferem no nosso futuro.
O filme é digno da obra de Shakespeare e conseguiu muito bem apresentar e representar a história de Macbeth a quem não conhecia.
Então, fica a dica de um filme em cartaz aí pra vocês.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LOUCOS POR LIVROS

APAIXONADOS POR FILMES

VICIADOS EM SÉRIES