RESENHA
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Inspirado no mês do horror do
canal da Tati Feltrin; fui à busca de pôr em dia minhas leituras do gênero.
Meu primeiro contato com o Demonologista do Andrew Pyper foi logo assim que a
editora DarkSide® Books lançou-o no Brasil.
A partir desse momento foi um
namoro longo e quase platônico pelo livro. Ao enfrentar todas as minhas
listas de leitura, para então conseguir encaixar a obra tão almejada; dou-me
a licença de dizer que me senti como Scott Pilgrim lutando contra os
ex-namorados da garota dos sonhos para então ficar com ela.
Tudo mais, com a chegada do
mês de outubro, (ou mês do Horror) finalmente encontrei uma desculpa para que
enfim pudesse saltar alguns livros da minha fila de espera e poder ler o
Demonologista.
Antes, porém, de continuar a
resenha, creio que devo explicações a você querido leitor. Como disse e
repeti; o mês do horror foi no mês de outubro, o que indica que eu estou
bastante atrasado em postar a resenha. Devo admitir-lhes que organização com
datas não é bem o meu forte. Talvez não seja um defeito gritante, mas como
dito, é bom que fique a par disso.
Aliando a compra que foi
feita em meados da última semana de outubro, mais o tempo de leitura
intercalado entre um ou outro livro, aqui estamos hoje, na metade do mês de
novembro para cumprir o que foi “prometido”.
Agora que já dadas às devidas
explicações, vamos enfim iniciar a resenha. De início, queria dizer que meu
namoro com o Demonologista terminou de uma forma não muito amigável.
Descrevendo minha relação com ele eu resumiria tudo em uma palavra:
indiferença. O livro é inteiramente plano, com um ou outro ponto alto que
mesmo assim não justifica os créditos dados a Andrew Pyper como um possível
novo William Peter Blatty (O Exorcista) ou, mais recente ainda, Dan Brown (O
Código Da Vince).
Talvez seja apenas eu, ou
não, diga-me aí nos comentários; mas o defeito mais perturbador do livro, pra
mim, seria o problema do autor não conseguir sustentar os momentos de emoção,
de suspense ou qualquer sentimento. Mas uma vez repito: o livro causa
indiferença total no leitor.
Para evitar que essa resenha
fique muito extensa, irei poupar-lhes de contar partes do livro, pois
acredito que a sinopse cumpra esse papel. Mesmo assim quero oferecer-lhes uma
bandeja de aperitivos e espero que digam no final se experimentariam o prato
principal ou não.
Entende-se que a obra seja
uma fantasia; mas, mais uma vez Pyper falha em um ponto crucial para o
enredo. Inúmeras vezes o livro vai ficar tão surreal e tão fantasioso que
você começa a não acreditar na história e nem no personagem principal.
Falando do protagonista,
temos outro erro que queria ressaltar: Motivação e Arco. A construção dele
parece que foi quebrada, como se faltassem páginas do livro para
desenvolvimento do personagem. O mesmo acontece com o vilão que está caçando
não sei o que nessa obra.
Mas, vamos aquietar os nervos
e olhar pelo lado positivo: A História é interessante e consegue te aguçar, e
talvez um ou outro furo na história que eu encontrei, não comprometa a obra e
possa realmente entreter o leitor.
O Livro em si é muito bonito
e tem uma maravilhosa edição realizada pela DarkSide® Books que mais uma vez
foi impecável e minimalista com o seu trabalho. O mais impressionante dele
talvez seja a lombada que imita livros velhos e que me tornou fã
incondicional da editora.
Enfim, vou me policiar e
vamos às considerações:
Talvez O Demonologista não
entre para o meu hall de livros favoritos da vida, mas quero deixa-lo como
dica pra você que quer se aventurar no gênero de terror, e se mesmo assim
você não gostar (Torço para que goste) vai valer a pena tê-lo em sua estante,
pois a edição e o livro como objeto é realmente sensacional.
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RESENHA: O DEMONOLOGISTA - ANDREW PYPER
RESENHA: O DEMONOLOGISTA - ANDREW PYPER
Reviewed by Unknown
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Rating: 5
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