Oi Pessoal, Tudo bem com Vocês?
Hoje vim lhes trazer uma entrevista bastante
legal com a Escritora Marcella Rossetti, Autora da série Filhos da Lua; a
qual eu já estou tendo o prazer de ler, e semana que vem já lhes trago uma
resenha bem especial para vocês.
Essa série de Fantasia urbana Brasileira é
mais um dos exemplos que comprovam o quanto a ficção têm evoluído e criado
características próprias e até bastante peculiares que assumem um ar mais
universal e que mesmo tendo um cenário tipicamente brasileiro e com um plano
de fundo YA’; vai realmente se ajustar perfeitamente a qualquer tipo de
Leitor, independente do material com o qual está acostumado; ou suas
divergências culturais.
Isso pode até parecer bastante comum; más é
preciso lembrar que a literatura não deve ser feita para ficar contida e
subjugada a um único público; e sim expandida às mais diversas massas. Ao trazer características mais globalizadas
à obra, transformando-a em um produto com que o mundo em geral já está
acostumado; mas conservar elementos tipicamente brasileiros durante todo o
enredo; faz com que a literatura nacional cresça muito e não apenas em
território brasileiro, mas fazendo com que a visão do mundo em relação à
literatura alcance o status que há muito já merece.
Livros como Filhos da Lua - o Legado; são um
presente embrulhado com uma camada de literatura universal e recheado de
cultura Brasileira.
Mas enfim; deixaremos de enrolação e vamos
direto à entrevista:
MMB -
Qual é a história por trás dos livros “Filhos Da Lua”? De onde surgiu a
ideia?
MARCELLA
ROSSETTI - Sempre gostei da temática
lobisomem. Acredito que fui
influenciada por inúmeros filmes, livros, séries e jogos de RPG em minha
adolescência. Porém, a ideia da obra Filhos da Lua: o Legado foi surgindo aos
poucos, conforme fui pensando em uma história cuja mitologia não fosse igual
as já conhecidas.
Eu não queria uma história focada na maldição
da transformação e no terror, queria aventura e mistério, com personagens
heróicos e carismáticos. Quis utilizar elementos comuns das histórias de
lobisomens com elementos diferentes. Daí surgiu uma nova mitologia de origem,
os Legados e o Refúgio com suas características tecnológicas, por exemplo.
MMB - É
comum autores criarem alter egos em um de seus personagens, ou ao menos
doar-lhes algumas características. Qual personagem você acha que espelha mais
sua personalidade?
MARCELLA
ROSSETTI - Todos os personagens carregam
um pouco do autor, entretanto acredito que nenhum deles realmente espelha
minha personalidade em si. Gosto muito de Bianca, a personagem principal, e
de outros como a Nicole e o Julian, mas cada um possui suas características
essenciais para o desenvolvimento da trama em Filhos da Lua.
MMB -
Você sempre foi escritora? Como surgiu a vontade de escrever
profissionalmente?
MARCELLA
ROSSETTI - A vontade de ser escritora
começou a partir de uma situação inesperada. Quando eu tinha 14 anos uma
professora duvidou que eu tivesse escrito um texto e me deu zero, alegando
que ele estava bem escrito demais e eu teria copiado de alguma obra. Isso
nunca saiu de minha cabeça e me desafiou em um dia escrever um livro.
Quando terminei a faculdade de História
resolvi me concentrar em criar um universo fantástico, depois de algum tempo
surgiu Filhos da Lua: o Legado!
MMB -
Como é sua rotina para escrever? Você tem alguma rotina para escrever, alguma
disciplina, um horário determinado ou escreve quando surge oportunidade?
MARCELLA
ROSSETTI - Rotina para escrever é muito
importante! Tento fixar uma quantidade mínima de páginas por dia e escrevo em
qualquer momento disponível do meu tempo livre, mas prefiro escrever pela
manhã nos finais de semana.
Quando preciso de inspiração para alguma cena
específica ouço músicas que tenham a ver com o ritmo da história naquele
momento. Isso me ajuda muuuito a solucionar problemas nas cenas.
MMB - As
histórias “se escrevem” sozinhas ou você pensa na trama inteira, seguindo
depois um esquema previamente traçado?
MARCELLA
ROSSETTI - Enquanto pensava o cenário, a
mitologia e os personagens de Filhos da Lua já fui criando um esquema geral
de toda a trama.
Estas anotações se referem a anotações e uma
linha do tempo sobre o passado, presente e futuro dos principais elementos da
história. Acredito ser isso essencial para o bom desenvolvimento da trama. Há
detalhes no primeiro livro que serão muito importantes nos próximos livros e
esse efeito só é possível com um planejamento prévio da história. O primeiro
livro foi só a ponta do iceberg do que está por vir.
Entretanto, mesmo assim existe espaço para
inserir cenas e personagens não planejados e quando isso acontece é devido à
força da história, ou seja, é o momento quando a história “se escreve”
sozinha, como você mesmo colocou. E isso é muito legal. Uma de minhas
melhores cenas surgiu assim.
MMB -
Inspiração. Pode ser um autor, uma pessoa importante, um sentimento... O que
te inspira a escrever?
MARCELLA
ROSSETTI - Muitas coisas me inspiram a
escrever. Filmes, livros, músicas, seriados, jogos são fontes inesgotáveis de
inspiração.
Muitas vezes ouço uma música e ela me faz
pensar em uma cena do livro, daí já corro para pegar o nome e o artista
porque com certeza irei ouvi-la muitas vezes enquanto escrevo tal cena.
Sentimentos também são inspiradores, afinal os
leitores querem experiências emocionais. Raiva, frustração e amor, por
exemplo, são sentimentos poderosos quando inseridos em uma boa trama, mas
devem ser colocados da forma mais real possível. Então, quando ouço uma
história que envolve sentimentos como esses, presto muita atenção em sua
experiência real para eu tentar trabalhar isso na obra. Fico muito contente
quando recebo mensagens no Facebook ou leio avaliações na Amazon de leitores
comentando que sentiram diversos tipos de emoções enquanto liam Filhos da
Lua: o Legado.
MMB -
Por que ler seu livro? Por que se apaixonar pela história?
MARCELLA
ROSSETTI - Ele deve ser lido por todos
aqueles que gostam de mergulhar em universos de fantasia fantástica com
personagens apaixonantes.
A obra fará o leitor sentir diversas emoções
enquanto acompanha Bianca, a nossa protagonista, em uma jornada de
aprendizado e auto-superação, onde enfrentará seus medos, descobrirá a
amizade e o amor em um cenário repleto de criaturas sobrenaturais. Criaturas
chamadas Karibakis, que possuem sua própria sociedade e objetivo de existência.
Tudo isso tendo como cenário principal o Brasil.
MMB -
Por fim, em que você acha que a leitura/escrita mudou em sua vida? E em que
ela pode mudar na vida das pessoas que estão lendo isso agora?
MARCELLA
ROSSETTI - Não sei o que mudou em mim, mas
eu sei que a escrita é apaixonante.
Amo criar cenários e personagens interessantes
e isso me traz uma satisfação e felicidade incrível. Ainda mais quando leio
nos comentários, resenhas e avaliações a excelente aceitação da obra pelos
leitores. Foi um sonho realizado e a continuação dele está vindo aí, com a
segunda obra.
Acredito que a mensagem de Filhos da Lua: o
Legado para os leitores é a de que precisamos acreditar em nossa capacidade
na busca de nossos objetivos. Só quando enfrentamos nossos medos é que somos
capazes de nos transformar em pessoas melhores do que éramos. Somente assim
mudamos nossas vidas.
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