Esse filme é apaixonante desde a primeira cena. De cara você sabe que Rosie e Alex estão apaixonados um pelo outro. Os dois são inseparáveis, não ficam longe um do outro, e quase se beijam TRÊS vezes nas cenas iniciais. então, quem está assistindo o filme fica mais ou menos: Esses dois precisam ficar juntos.
No início, nada impede o romance dos dois; eles são solteiros, os pais não tem nada contra, mas como sempre, namoro fácil não rende filme, né?
Daí começa o desenvolvimento do filme. Surgem então novos amores para ele e para ela, gravidez indesejada, traições, casamentos, brigas, divórcios, filhos, mudança para novos países. Tudo isso ocorre entre a infância e a idade adulta (durante mais de 30 anos).
Outra coisa bastante surreal no filme, são as imagens do filme. quase todas as cenas são situadas entre o amanhecer e o entardecer, e as luzes vermelhas atravessando as janelas e dominando as paisagens. A trilha sonora também é bastante mágica incluindo canções folk a cada cinco minutos.
Simplesmente Acontece aborda o sexo com relativa naturalidade, mas ainda defende que o aborto está fora de questão, que toda mulher só pode ser feliz se estiver em um relacionamento, e que toda mãe deveria idealmente estar com o pai de seu filho – mesmo que este homem seja um babaca arrogante. O mais importante é estarem “em família”.
Simplesmente Acontece tem o prazer sádico de postergar a história mais previsível do mundo, como se o amor entre o casal fosse ainda mais belo por suportar tantas provações. Mas não se preocupe: o ritmo da história é leve, saturado de truques do cinema indie adolescente. Personagens adoravelmente imaturos e coadjuvantes funcionando apenas como alívio cômico.
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